A construção da redoviária
Em uma época de muita fartura de dinheiro nos cofres do Estado recursos abundantes foram direcionados para a construção, arrastando-se esta por muitos anos sendo concluída a construção em 1992, com festiva inauguração no mês de dezembro, presentes autoridades estaduais e prefeitos de cidades vizinhas e uma grande massa popular.
Exposta à ação do tempo, as ferragens da estrutura metálica da cobertura estavam bastante comprometidas, o que deu origem, desde a sua inauguração, a muitas goteiras que a cada dia aumentam.
A localização do terminal na Av. Prefeito Wilson Damião foi muito contestada e até hoje tem muitos críticos exaltados. Certa época até um abaixo – assinado chegou ao Poder Executivo pedindo a transferência da rodoviária para outro local. Apesar da boa vontade da administração municipal foi impossível atender, tendo em vista a dificuldade de um outro local e a recusa do Estado em fornecer mais dinheiro para o empreendimento. Uma solução aventada foi a Prefeitura depositar em conta vinculada o valor correspondente à obra já realizada, sendo o dinheiro liberado à medida que a nova construção se realizasse. Esgotados os recursos da conta vinculada o Estado voltaria a direcionar dinheiro para a conclusão da obra. Impossível, também, de ser atendida, por não dispor o município de receitas suficientes à constituição da reserva sugerida. Os críticos à localização do terminal rodoviário entendiam que o mesmo deveria ficar fora da área central da cidade, sendo citados, como exemplo: a área do antigo barracão da estrada de ferro, na Av. Benedito Valadares, que apesar de central apresentava uma configuração considerada ideal (o local na época estava totalmente disponível). Para outros, o local ideal seria na Av. Elza Bacelar, em área ao lado do Colégio Regina Pacis onde estão na atualidade a APAE e o Posto Policial. Opinavam alguns outros, que na região do Morro das Pedras estaria melhor localizado. E, complementada a obra pelo anel rodoviário, não haveria problemas de trânsito de ônibus pela área central da cidade. Um sonho também difícil de concretizar-se.
A realidade é que o terminal rodoviário foi uma grande obra
Uma outra crítica é quanto o nome do terminal.
Não se nega a importância do trabalho do Pe. Silvério
Vida pública e obra pública é desse jeito: Nunca se contenta a todos.
Fragmentos da história de Raul Soares, colhidos através de pesquisas na fonte ou em livros, documentos e jornais da época.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Terminal rodoviário
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